sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ironias

Engraçado falar sobre julgar e ser julgado. Porque ninguém dá o direito de que niguém o julgue, mas a questão é que de alguma maneira todos nós acabamos julgando uns aos outros. Com maldade ou sem maldade, a questão é que o fazemos, e nos sentimos profundamente ofendidos quando percebemos que estamos sendo julgados da mesma maneira que julgamos um dia, que há dedos apontados em nossa direção tão duramente quanto já os apontamos em diversas ocasioões!
O que me intriga é mesmo o fato de como quanto mais se faz a respeito disso, pior é a reação. Sobre como é profunda a sensação de tolice de quando a gente se dá conta de que aquele defeito apontado por nós com tanto entusiasmo de repente hoje faz parte das nossas atitudes. Qual não é o tamanho do questionamento na mente de qualquer ser humano ao perceber tal fato? Porque se este defeito foi percebido hoje, será que não esteve lá o tempo todo? E será que ele realmente é um defeito? Ou agora olhando por outro ângulo  você consegue compreender que tudo faz parte da natureza humana e que muitas vezes é incontrolável se agir de determinada maneira? Ou nos outros os seus próprios defeitos se transformam em imperdoáveis?
E como lidar com essa sensação de ridículo que de repente lhe invade a alma por um minuto e lhe faz perceber quão frágil você é quando se utiliza de maledicência e julgamentos sem o menor conhecimento de causa?
O primeiro passo óbvio para evitar todas essas dúvidas e sensações seria jamais ousar julgar a alguém novamente. Simples, não é mesmo?
Agora quero que me diga se você realmente consegue, mas pense bem, porque se disser que sim certamente eu lhe julgarei um hipócrita de primeira linha!
(RISOS)

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