segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Perdi a mão

É, perdi a mão... parece que é isso o que acontece quando os anos passam, você perde a mão para algumas coisas.
Tipo, pra manter muitas pessoas ao redor, enche o saco.Você meio que tem que querer chamar a atenção das pessoas, e normalmente quem quer chamar a atenção, chama pelos motivos errados, do jeito errado.
Eu não quero chamar a atenção de ninguém, mas às vezes queria um pouco mais de atenção pra mim. Um fim de tarde em silêncio com alguém, umas risadas talvez, uns abraços, uns beijos...
Sei lá, às vezes tudo isso me parece tão cretinamente chato e pesado, que eu dou graças à Deus por poder viver a minha vida sozinha sem ninguém me aporrinhando (já que quando alguém o faz, eu simplesmente ignoro), mas às vezes, alguns dias, dias como esse talvez, eu sinto falta de uma voz no ouvido, daquela respiração junto com a minha que algumas vezes até faz perder o meu próprio ritmo por ficar prestando atenção no outro... Tenho raiva de dias assim, tenho raiva de sentir essa vontade, tenho medo também.
Perdi a mão, é isso. Não sei mais gostar, não sei querer bem e não sei nem se quero querer bem.
Mas sei que queria que essa vontade passasse. Talvez eu precise afogá-la em alguns copos com cerveja bem gelada e risadas vazias. Isso sim me agrada!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Voltei!

De repente eu tinha me esquecido completamente desse meu cantinho aqui, e nele pude me conhecer de novo, me achar um pouco e perceber o quanto eu cresci, o quanto eu mudei e o quanto talvez eu ainda tenha que mudar...
Mas também pude me lembrar de quanta coisa boa sempre existiu dentro de mim apesar de toda aquela tempestade que rolava na minha cabeça!
Saudade de escrever, saudade de saber escrever (acho que perdi esse dom), saudade de querer escrever mais!
Acho que não sei mais fazer poesia, não sei se já soube um dia, mas eu até escrevia umas bonitinhas rs!
Posso dizer que a vida anda bem boa de se viver e que felicidade pouco tem a ver com o que se tem ou com o que se consegue na vida, mas sim com a sua maneira de enxergar e sentir as coisas. Se perdoar, se permitir, não se levar tão a sério, sabe? Afinal, a vida é uma aventura de onde ninguém sai vivo.
Acabando um ano bom, só tenho a agradecer! E ter certeza que o próximo será ainda melhor!
Bora ser feliz?

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ironias

Engraçado falar sobre julgar e ser julgado. Porque ninguém dá o direito de que niguém o julgue, mas a questão é que de alguma maneira todos nós acabamos julgando uns aos outros. Com maldade ou sem maldade, a questão é que o fazemos, e nos sentimos profundamente ofendidos quando percebemos que estamos sendo julgados da mesma maneira que julgamos um dia, que há dedos apontados em nossa direção tão duramente quanto já os apontamos em diversas ocasioões!
O que me intriga é mesmo o fato de como quanto mais se faz a respeito disso, pior é a reação. Sobre como é profunda a sensação de tolice de quando a gente se dá conta de que aquele defeito apontado por nós com tanto entusiasmo de repente hoje faz parte das nossas atitudes. Qual não é o tamanho do questionamento na mente de qualquer ser humano ao perceber tal fato? Porque se este defeito foi percebido hoje, será que não esteve lá o tempo todo? E será que ele realmente é um defeito? Ou agora olhando por outro ângulo  você consegue compreender que tudo faz parte da natureza humana e que muitas vezes é incontrolável se agir de determinada maneira? Ou nos outros os seus próprios defeitos se transformam em imperdoáveis?
E como lidar com essa sensação de ridículo que de repente lhe invade a alma por um minuto e lhe faz perceber quão frágil você é quando se utiliza de maledicência e julgamentos sem o menor conhecimento de causa?
O primeiro passo óbvio para evitar todas essas dúvidas e sensações seria jamais ousar julgar a alguém novamente. Simples, não é mesmo?
Agora quero que me diga se você realmente consegue, mas pense bem, porque se disser que sim certamente eu lhe julgarei um hipócrita de primeira linha!
(RISOS)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Todo dia
O dia todo
Esperando o meio-dia
Esperando o fim do dia
O fim de semana
O fim do ano
O ano novo!

Porque  no ano novo
Tudo muda
É o recomeço
É a nova chance
É a vida nova

E depois que o ano novo começa
A gente passa todo dia
O dia todo
Esperando o meio-dia
Esperando o fim do dia
O fim de semana
O fim do ano
O ano novo...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Existem momentos na vida em que o desespero é tão grande, os problemas parecem ser tantos, que nada do que possa ser feito parece ajudar. Momentos em que você sente não apenas o coração, mas todo o seu ser despedaçado, esmagado, sufocado pelos dilemas, decisões, problemas, responsabilidades, exigências das pessoas e às vezes até pela sua própria exigência consigo mesmo.
Momentos nos quais uma palavra te magoa muito mais do que normalmente magoaria, uma atitude a seu respeito te ofende mesmo sem ter essa intenção...
Por mais que possa parecer fácil sair de tudo isso, não é tão simples como parece convencer um coração magoado a tirar forças de algum lugar que nem você mesmo sabe onde é.
É impossível descrever a sensação do vazio, de ver aquele problema crescendo sobre você e você lá se sentindo cada vez menor diante dele, sabendo que ninguém ao seu redor pode te ajudar de verdade...
É como se você passasse a vida toda procurando algo e de repente você se desse conta de que jamais vai encontrar, de que por mais que você se esforce, por mais que você continue tentando, por mais que você não perca o ânimo, nada vai adiantar e você nunca vai conseguir!
E, no meio disso, a vontade que surge e que se torna cada vez mais forte é de me poupar de maiores esforços, de desistir de tudo e aceitar o pouco que vier com gratidão mas sem maiores desejos ou esperanças, como quem aguarda ansiosamente pelo final da jornada, como um expedicionário que abandona os companheiros no meio do caminho e fica ali sentado observando o tempo passar e aguardando o nada, o vazio, o fim.
Vontade de ficar inerte, suscetível ao que vier, como alguém que já não sabe onde quer chegar mas continua, sabendo que não vai chegar a lugar algum...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Eu e essa minha mania de sempre ser forte... De ser a menina que supera tudo, que aceita tudo, que está sempre de bem com a vida!
Mentiras... Justo eu que odeio mentiras, minto para mim mesma na tentativa de me convencer que você não faz a menor falta e de que está tudo bem por você ter ido embora e desistido daquele sonho tão lindo que um dia não foi só meu como é hoje.
Minto, porque o que eu queria de verdade era olhar para o céu hoje e ver no dia que nasce uma nova oportunidade de ser feliz, e não mais um dia em que apesar do sol brilhando e do céu azul eu continuo vendo tudo cinza e sentindo essa dor me corroer de tal maneira que eu mal consigo explicar em palavras...
Me dói pois me sinto presa a você, sem saída, e além de tudo sem o direito de te querer ainda, de sentir todo esse amor imenso por você que já me removeu completamente da sua vida.
Se o tempo cura a tudo, quanto mais ainda vai demorar a cura de tanta dor e saudade que eu sinto aqui na alma?
A quais entidades, autoridades, equipes médicas, santidades terei que apelar para retirar de mim todo esse amor que sinto por você e que não faz mais sentido?
Não te quero de volta, te quero feliz, mas gostaria muito de poder ser feliz sem precisar do amor que um dia você sentiu por mim...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

certo? errado?

Certo ou errado? Conceitos que podem ser definidos de vários ângulos, de várias formas, e em várias situações diferentes.
Há situações em que algo parece completamente errado, e em seguida já parece totalmente certo ao que está te acontecendo..
Acho que certo e errado são conceitos muito além da razão em algumas vezes, vai do coração, de qual intenção te toma ao agir de determinada forma.
Porque você pode fazer muitas coisas que agradem a todos na vida, mas se você faz isso com intenção de ser vangloriado, reconhecido, ou de obter algo que deseja através disso, seu ato não possui nada de certo. Já se você toma atitudes as quais muita gente condena, mas com o coração puro, sem a menor intenção secundária ou de fazer mal a qualquer pessoa que seja, você está certo pois colocou o seu melhor nisso.
Complicado mesmo é a gente na condição de ser humano querer julgar tudo isso, se achar na propriedade de dizer e apontar quem realmente está certo ou errado. Principalmente sem saber no fundo qual é o significado de certa coisa para a pessoa.
Pior, é que sofrer um julgamento de alguém a quem você deposita muita admiração confunde tudo, te traz incertezas, e mágoa também.
Pois eis que se uma pessoa a quem você ama e admira tanto está a pensar que você está errado, quem sabe você não esteja mesmo e não esteja enxergando?
Pense bem antes de proferir seus julgamentos pessoais a alguém pois isso pode ser o que traga à pessoa a certeza de que ela ou qualquer coisa que ela faça não é digna de absolutamente nada a não ser a repulsa de todos...